Segunda parte da formação continuada oferecida pela Secretaria Municipal de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, visando o aperfeiçoamento da prática docente dos professores alfabetizadores.
domingo, 6 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
PEDIDO URGENTE
CAROS ALUNOS E ALUNAS,
SABEMOS QUE NÃO FOI POSSÍVEL TERMINAR OS PORTFÓLIOS, E NEM VAMOS COBRÁ-LOS NESTE SENTIDO. NO ENTANTO, PRECISAMOS QUE VOCÊS PREENCHAM O QUADRO ABAIXO E ENVIEM PARA NÓS O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, POIS TEMOS DE MOSTRAR,EM FORMA DE GRÁFICO,OS RESULTADOS DA FORMAÇÃO PARA A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO. ESTE DOCUMENTO É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA A CONTINUAÇÃO DO CURSO ANO QUE VEM.
ESTE PEDIDO É DIRIGIDO A TODOS, INCLUSIVE AQUELES QUE NÃO CONTINUARAM O CURSO DEPOIS DA GRIPE.
ESPERANDO A COMPREENSÃO DE TODOS,
BEIJOS,
CLAUDIA, FABIANA E CRISTIANE.
QUADRO COMPARATIVO 2009.xls
SABEMOS QUE NÃO FOI POSSÍVEL TERMINAR OS PORTFÓLIOS, E NEM VAMOS COBRÁ-LOS NESTE SENTIDO. NO ENTANTO, PRECISAMOS QUE VOCÊS PREENCHAM O QUADRO ABAIXO E ENVIEM PARA NÓS O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, POIS TEMOS DE MOSTRAR,EM FORMA DE GRÁFICO,OS RESULTADOS DA FORMAÇÃO PARA A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO. ESTE DOCUMENTO É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA A CONTINUAÇÃO DO CURSO ANO QUE VEM.
ESTE PEDIDO É DIRIGIDO A TODOS, INCLUSIVE AQUELES QUE NÃO CONTINUARAM O CURSO DEPOIS DA GRIPE.
ESPERANDO A COMPREENSÃO DE TODOS,
BEIJOS,
CLAUDIA, FABIANA E CRISTIANE.
QUADRO COMPARATIVO 2009.xls
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
FORMATURA
LEMBRAMOS QUE NOSSA CERIMÕNIA DE FORMATURA - DIA 5 DE DEZEMBRO - TERÁ INÍCIO UM POUCO MAIS TARDE, ÀS 9 H, NO AUDITÓRIO DA SME.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
COMENTÁRIOS
CAROS ALUNOS E ALUNAS,
OS COMENTÁRIOS FORAM ESCASSOS DURANTE ESTE ANO NO BLOG. PARA ENCERRAR, GOSTARÍAMOS QUE TODOS VOCÊS (MESMO AQUELES QUE NÃO CONTINUARAM DEPOIS DA GRIPE) DEIXASSEM MENSAGENS EM FORMA DE COMENTÁRIO NESTA POSTAGEM. ACEITAMOS CRÍTICAS, SUGESTÕES E ATÉ ELOGIOS!!!!
QUANTO A NÓS...
...FOI BOM...
TROCAR EXPERIÊNCIAS,
COMPARTILHAR ANGÚSTIAS,
DIVIDIR OS MEDOS,
SOMAR ALEGRIAS,
CONTEMPLAR JUNTOS
A BELEZA
DE VER
-E DE APRENDER A VER-
OS AVANÇOS
DOS NOSSOS ALUNOS.
VOCÊS FICARÃO
GUARDADOS
EM NÓS,
PARTE DE NOSSAS MEMÓRIAS
DE ALFABETIZAÇÃO
DO OLHAR...
ATÉ A FORMATURA!
OS COMENTÁRIOS FORAM ESCASSOS DURANTE ESTE ANO NO BLOG. PARA ENCERRAR, GOSTARÍAMOS QUE TODOS VOCÊS (MESMO AQUELES QUE NÃO CONTINUARAM DEPOIS DA GRIPE) DEIXASSEM MENSAGENS EM FORMA DE COMENTÁRIO NESTA POSTAGEM. ACEITAMOS CRÍTICAS, SUGESTÕES E ATÉ ELOGIOS!!!!
QUANTO A NÓS...
...FOI BOM...
TROCAR EXPERIÊNCIAS,
COMPARTILHAR ANGÚSTIAS,
DIVIDIR OS MEDOS,
SOMAR ALEGRIAS,
CONTEMPLAR JUNTOS
A BELEZA
DE VER
-E DE APRENDER A VER-
OS AVANÇOS
DOS NOSSOS ALUNOS.
VOCÊS FICARÃO
GUARDADOS
EM NÓS,
PARTE DE NOSSAS MEMÓRIAS
DE ALFABETIZAÇÃO
DO OLHAR...
ATÉ A FORMATURA!
ÚLTIMO TRABALHO PESSOAL
CARAS ALUNAS,
AQUI ESTÁ O LINK PARA BAIXAR O NOSSO ÚLTIMO TRABALHO PESSOAL, UMA AUTO-AVALIAÇÃO.
auto-avaliação.doc
AQUI ESTÁ O LINK PARA BAIXAR O NOSSO ÚLTIMO TRABALHO PESSOAL, UMA AUTO-AVALIAÇÃO.
auto-avaliação.doc
terça-feira, 10 de novembro de 2009
PRÓXIMO ENCONTRO
CAROS ALUNOS,
O NOSSO PRÓXIMO ENCONTRO ESTÁ IMPERDÍVEL! CONTAREMOS COM A PRESENÇA E PRECIOSA CONTRIBUIÇÃO DA PROFESSORA MÁRCIA SANTOS FALANDO SOBRE ATIVIDADES COM NOMES PRÓPRIOS, LISTAS E TEXTOS QUE SE SABE DE COR.
DATA:14 DE NOVEMBRO DE 2009
LOCAL:AUDITÓRIO DA SME
HORÁRIO: 8 ÀS 12 H
NÃO PERCAM!
ESPERAMOS VOCÊS!
O NOSSO PRÓXIMO ENCONTRO ESTÁ IMPERDÍVEL! CONTAREMOS COM A PRESENÇA E PRECIOSA CONTRIBUIÇÃO DA PROFESSORA MÁRCIA SANTOS FALANDO SOBRE ATIVIDADES COM NOMES PRÓPRIOS, LISTAS E TEXTOS QUE SE SABE DE COR.
DATA:14 DE NOVEMBRO DE 2009
LOCAL:AUDITÓRIO DA SME
HORÁRIO: 8 ÀS 12 H
NÃO PERCAM!
ESPERAMOS VOCÊS!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Texto "Contribuições à prática pedagógica - 6"
Para quem ainda não recebeu o Módulo II, o link para baixar o texto que solicitamos a leitura no último encontro está abaixo. Caso não consigam baixar, entrem em contato conosco.Também enviamos este documento por e-mail.
contribuições 6.doc
contribuições 6.doc
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
SERENATA PARA OS MESTRES
Para quem gostou da apresentação dos músicos Damião Luís e Antonio Sciamarelli, que fizeram um trechinho do esptáculo "Poemas e canções", pode contatá-los pelo telefone 22383237 ou pelo e-mail antoniosciamarelli@yahoo.com.br
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
TRABALHOS PESSOAIS PARA NOVEMBRO
Caras alunas,
Como temos pouco tempo, receberemos os trabalhos abaixo até o dia 14 de novembro, data do próximo encontro. Podem ser enviados por e-mail ou entregues no dia.
1. Leitura do texto: M2U2T6 “Contribuições à prática pedagógica 6”
2.Responda no seu caderno de registro: A respeito da heterogeneidade:
a) O que não sabia, e agora sei.
b) O que sabia pouco, e pude saber mais.
c) O que já sabia, e pude aprofundar mais.
3.Com base nos diagnósticos de seus alunos organize-os em possíveis duplas produtivas.
Como temos pouco tempo, receberemos os trabalhos abaixo até o dia 14 de novembro, data do próximo encontro. Podem ser enviados por e-mail ou entregues no dia.
1. Leitura do texto: M2U2T6 “Contribuições à prática pedagógica 6”
2.Responda no seu caderno de registro: A respeito da heterogeneidade:
a) O que não sabia, e agora sei.
b) O que sabia pouco, e pude saber mais.
c) O que já sabia, e pude aprofundar mais.
3.Com base nos diagnósticos de seus alunos organize-os em possíveis duplas produtivas.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
TEXTO MODALIDADES ORGANIZATIVAS
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
ENTREGA DO MÓDULO II
AQUELES QUE AINDA NÃO RECEBERAM O MÓDULO II PODEM ADIANTAR O TRABALHO PESSOAL No 3. O LINK PARA BAIXAR O TEXTO ESTÁ NA POSTAGEM DO DIA 8 DE SETEMBRO, JUNTO COM OS OUTROS TRABALHOS.
AS FORMADORAS.
AS FORMADORAS.
ASSESSORIA PEDAGÓGICA
PARA OS PROFESSORES QUE ADERIRAM À ASSESSORIA PEDAGÓGICA, O LINK PARA O CRONOGRAMA DE VISITAS ESTÁ ABAIXO:
CRONOGRAMA DE VISITAS - ASSESSORIA DO CURSO
CRONOGRAMA DE VISITAS - ASSESSORIA DO CURSO
AVALIAÇÃO - ERRATA
PEDIMOS DESCULPAS, MAS A EXPLICAÇÃO INICIAL DA AVALIAÇÃO ESTAVA ERRADA. NA VERDADE SOLICITAMOS QUE VOCÊS RESPONDAM TODAS AS PERGUNTAS,PORQUE AS OUTRAS JÁ RETIRAMOS DO DOCUMENTO,OK? JÁ ENVIAMOS O ARQUIVO COM O ENUNCIADO CORRETO POR E-MAIL.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
TRABALHOS PESSOAIS
ALUNAS E ALUNOS DO CURSO ALFABETIZAR E LETRAR,
COM O NÚMERO DE ENCONTROS REDUZIDO, AGORA TEREMOS MAIS TRABALHOS PESSOAIS, QUE DEVERÃO SER ENTREGUES NA SALA DO NIIE (1º ANDAR) OU POR E-MAIL (alfaletrar@gmail.com) ATÉ A DATA LIMITE.
TRABALHO PESSOAL Nº 1:
Avaliação do Módulo 1(1º bloco de perguntas).
Entrega até o dia 5 de outubro.
O link para download encontra-se abaixo:
(2) AVALIAÇÃO DO MÓDULO I 1ºBLOCO
TRABALHO PESSOAL Nº 2:
Plano semanal realizado com a turma.
O link para download do modelo de plano semanal está na postagem do dia 21 de julho.
Anexar,se possível, cópia das atividades propostas.
Entrega até o dia 13 de outubro.
TRABALHO PESSOAL Nº 3:
Leitura do texto "É possível ler na escola?" e preenchimento de quadro das modalidades organizativas. (Módulo II - páginas 12 a 35).
Entrega até o dia 24 de outubro.
Para aqueles que ainda não receberam o módulo II, o link do texto e da tarefa está abaixo.
E POSSIVEL LER NA ESCOLA.doc
COM O NÚMERO DE ENCONTROS REDUZIDO, AGORA TEREMOS MAIS TRABALHOS PESSOAIS, QUE DEVERÃO SER ENTREGUES NA SALA DO NIIE (1º ANDAR) OU POR E-MAIL (alfaletrar@gmail.com) ATÉ A DATA LIMITE.
TRABALHO PESSOAL Nº 1:
Avaliação do Módulo 1(1º bloco de perguntas).
Entrega até o dia 5 de outubro.
O link para download encontra-se abaixo:
(2) AVALIAÇÃO DO MÓDULO I 1ºBLOCO
TRABALHO PESSOAL Nº 2:
Plano semanal realizado com a turma.
O link para download do modelo de plano semanal está na postagem do dia 21 de julho.
Anexar,se possível, cópia das atividades propostas.
Entrega até o dia 13 de outubro.
TRABALHO PESSOAL Nº 3:
Leitura do texto "É possível ler na escola?" e preenchimento de quadro das modalidades organizativas. (Módulo II - páginas 12 a 35).
Entrega até o dia 24 de outubro.
Para aqueles que ainda não receberam o módulo II, o link do texto e da tarefa está abaixo.
E POSSIVEL LER NA ESCOLA.doc
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Nova organização depois da gripe
CURSISTAS DO ALFABETIZAR E LETRAR,
RETORNAREMOS EM SETEMBRO EM NOVO FORMATO.
AS AULAS ACONTECERÃO AOS SÁBADOS, UMA VEZ AO MÊS, NO HORÁRIO DE 8 ÀS 12 H.
LOCAL: AUDITÓRIO DA SME.
CONFIRAM O NOVO CRONOGRAMA:
26 DE SETEMBRO
24 DE OUTUBRO
14 DE NOVEMBRO
05 DE DEZEMBRO
LEMBRAMOS QUE O CURSO CONTINUA EM 201O.
AS FORMADORAS.
RETORNAREMOS EM SETEMBRO EM NOVO FORMATO.
AS AULAS ACONTECERÃO AOS SÁBADOS, UMA VEZ AO MÊS, NO HORÁRIO DE 8 ÀS 12 H.
LOCAL: AUDITÓRIO DA SME.
CONFIRAM O NOVO CRONOGRAMA:
26 DE SETEMBRO
24 DE OUTUBRO
14 DE NOVEMBRO
05 DE DEZEMBRO
LEMBRAMOS QUE O CURSO CONTINUA EM 201O.
AS FORMADORAS.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Gripe A
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
COMUNICADO IMPORTANTE! (GRIPE A)
EM VIRTUDE DOS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS, TODAS AS FORMAÇÕES FORAM ADIADAS PARA O MÊS DE SETEMBRO, A FIM DE EVITAR AGLOMERAÇÕES. A DATA DE INÍCIO SERÁ COMUNICADA POSTERIORMENTE. QUALQUER DÚVIDA, ENTREM EM CONTATO CONOSCO.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Cronograma de aulas - 2º semestre
LEMBRAMOS QUE AS AULAS DO 2º SEMESTRE COMEÇARÃO NA SEGUNDA SEMANA DE AGOSTO.
TURMAS 1 E 2 – 2ª FEIRA
E.M. RUY BARBOSA
AGOSTO: DIAS 10, 17, 31
SETEMBRO: DIAS 14, 28
OUTUBRO: DIAS 5, 19
NOVEMBRO: DIAS 9, 23
TURMA 3 – 4ª FEIRA – MANHÃ
E.M. WALTER RUSSO
AGOSTO: DIAS 12, 19
SETEMBRO: DIAS 2,16, 30
OUTUBRO: DIAS 7, 21,
NOVEMBRO: DIAS 11, 25
TURMA 4 – 5ª FEIRA – TARDE
E.M. WALTER RUSSO
AGOSTO: DIAS 13, 20
SETEMBRO: DIAS 3, 17
OUTUBRO: DIAS 1, 8, 22,
NOVEMBRO: 12, 26
TURMAS 1 E 2 – 2ª FEIRA
E.M. RUY BARBOSA
AGOSTO: DIAS 10, 17, 31
SETEMBRO: DIAS 14, 28
OUTUBRO: DIAS 5, 19
NOVEMBRO: DIAS 9, 23
TURMA 3 – 4ª FEIRA – MANHÃ
E.M. WALTER RUSSO
AGOSTO: DIAS 12, 19
SETEMBRO: DIAS 2,16, 30
OUTUBRO: DIAS 7, 21,
NOVEMBRO: DIAS 11, 25
TURMA 4 – 5ª FEIRA – TARDE
E.M. WALTER RUSSO
AGOSTO: DIAS 13, 20
SETEMBRO: DIAS 3, 17
OUTUBRO: DIAS 1, 8, 22,
NOVEMBRO: 12, 26
quarta-feira, 1 de julho de 2009
ROTINA NA SALA DE AULA SOCIOCONSTRUTIVISTA
1.LEITURA COMPARTILHADA: O professor lê todos os dias para os alunos, vários tipos de textos como: notícias, contos, poesias, histórias, fábulas, etc.
Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.
Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor.
Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.
2.RODA DE CONVERSA: Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.
Objetivos: Desenvolver no aluno a competência oralidade.
Falar o que pensa.
3.ATIVIDADE DE LEITURA: Esta atividade é imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se: o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.
Objetivos: Ler quando ainda não se sabe ler convencionalmente.
Ajustar o falado ao escrito.
Desenvolver a leitura.
É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.
4.ATIVIDADE DE ESCRITA: Só se aprende a ler lendo e só se aprende a escrever escrevendo. Cópia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.
Objetivos: Avançar na reflexão da língua.
Resolver a letra a ser usada (eixo qualitativo) e quantas letras (eixo quantitativo).
Escrever textos com sentido (início, meio e fim).
Revisar ortografia e gramática, etc.
5.ATIVIDADE MÓVEL: Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma as outras áreas de conhecimento ( Matemática, Ciências, Estudos Sociais, Artes) ou então jogos matemáticos, Sala de Leitura, Recreação, etc.
6.ATIVIDADE DE CASA: A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem “dever de casa” ou porque “tem dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.
Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola.
Desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.
Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.
Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor.
Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.
2.RODA DE CONVERSA: Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.
Objetivos: Desenvolver no aluno a competência oralidade.
Falar o que pensa.
3.ATIVIDADE DE LEITURA: Esta atividade é imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se: o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.
Objetivos: Ler quando ainda não se sabe ler convencionalmente.
Ajustar o falado ao escrito.
Desenvolver a leitura.
É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.
4.ATIVIDADE DE ESCRITA: Só se aprende a ler lendo e só se aprende a escrever escrevendo. Cópia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.
Objetivos: Avançar na reflexão da língua.
Resolver a letra a ser usada (eixo qualitativo) e quantas letras (eixo quantitativo).
Escrever textos com sentido (início, meio e fim).
Revisar ortografia e gramática, etc.
5.ATIVIDADE MÓVEL: Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma as outras áreas de conhecimento ( Matemática, Ciências, Estudos Sociais, Artes) ou então jogos matemáticos, Sala de Leitura, Recreação, etc.
6.ATIVIDADE DE CASA: A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem “dever de casa” ou porque “tem dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.
Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola.
Desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Leitura compartilhada
COMENTÁRIOS, POR FAVOR!
NÓS,FORMADORAS DO CURSO, ESTAMOS SENTINDO FALTA DOS COMENTÁRIOS DE NOSSOS ALUNOS E ALUNAS NO BLOG. ESCREVAM, POR FAVOR!AS DÚVIDAS TAMBÉM SERÃO BEM RECEBIDAS!
Cruzadinha junina
quinta-feira, 18 de junho de 2009
XIV Ciclo de Estudos em Alfabetizaçao
“Gêneros textuais: conceitos, ensino e produções escolares”
O Proalfa tem o prazer de convidá-lo para o XIV Ciclo de Estudos em Alfabetização.
Título da palestra: Poesia x Música: convergências e ensino
“A aproximação entre música e poesia como pratica pedagógica com vias a uma abordagem estilistica dos fatos expressivos da lingua é o tema principal desse encontro. Como explorar os vieses social e didático dos textos musicais no processo de incentivo e valorização da leitura, a partir da apreciação dos recursos lingüístico-expresivos do idioma em salas de aula dos Ensinos Fundamental e Médio”.
Palestrante: Aretuza Pacheco S. Vitelbo da Silva (mestre em Língua Portuguesa pela UERJ; professora da Rede Estadual (SEE) e do Sistema Elite de Ensino).
Dia 29 de junho (segunda-feira), às 18 h.
Local: Auditório 93 (UERJ)
O Proalfa tem o prazer de convidá-lo para o XIV Ciclo de Estudos em Alfabetização.
Título da palestra: Poesia x Música: convergências e ensino
“A aproximação entre música e poesia como pratica pedagógica com vias a uma abordagem estilistica dos fatos expressivos da lingua é o tema principal desse encontro. Como explorar os vieses social e didático dos textos musicais no processo de incentivo e valorização da leitura, a partir da apreciação dos recursos lingüístico-expresivos do idioma em salas de aula dos Ensinos Fundamental e Médio”.
Palestrante: Aretuza Pacheco S. Vitelbo da Silva (mestre em Língua Portuguesa pela UERJ; professora da Rede Estadual (SEE) e do Sistema Elite de Ensino).
Dia 29 de junho (segunda-feira), às 18 h.
Local: Auditório 93 (UERJ)
terça-feira, 16 de junho de 2009
Créditos
Todas as atividades publicadas neste blog até agora são de autoria da professora Beatriz Gonella, formadora do curso "Ler e escrever,escrever e ler, dos rascunhos ao produto final" (EEIJ - NIIE)
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Atividades de leitura
Atividade de leitura para não-alfabéticos
quinta-feira, 4 de junho de 2009
A saída é a formação do professor alfabetizador
Para desenvolver este artigo, parto de dois pressupostos. Primeiro: o que garante a qualidade da Educação que acontece de fato nas escolas é, sobretudo, a qualidade do trabalho profissional dos professores. O segundo: a qualidade do trabalho profissional dos professores tem dependido essencialmente da formação em serviço, pois a inicial tem se mostrado inadequada e insuficiente.
Diante disso, me concentro numa questão: a competência da escola pública brasileira para produzir cidadãos plenamente alfabetizados, requisito mínimo para falar em Educação de qualidade. É preciso admitir que nossa incapacidade para ensinar a ler e a escrever tem sido responsável por um verdadeiro genocídio intelectual.
A existência de um fracasso maciço, o fato de ele ter sido tratado como natural até poucos anos atrás e a fraca evolução desse quadro em 40 anos comprovam como vem sendo penoso ensinar os brasileiros que dependem da rede pública. Pesquisas de campo mostram a enorme dificuldade que os educadores têm para avaliar o que os alunos já sabem e o que eles não sabem. Aqueles que produzem escritas silábico-alfabéticas e alfabéticas na 1ª série e que teriam condições de acompanhar a 2ª série – pois podem ler e escrever, ainda que com precariedade – são retidos. Por outro lado, os bons copistas e os que têm letra bonita ou caderno bem feito são promovidos.
Quando se trabalha com esse tipo de indicador, até avanços na aprendizagem acabam sendo prejudiciais. Muitas crianças que aprendem a ler começam a “errar” na cópia. Elas deixam de copiar letra por letra e passam a ler e escrever blocos de palavras, em geral unidades de sentido. Isso faz com que cometam erros de ortografia ou unam palavras. O que indicaria progresso é interpretado como regressão, pois, por incrível que pareça, nem sempre o professor sabe a diferença entre copiar e escrever.
Essa é uma dificuldade de avaliação comum nos quatro cantos do país e que explica em grande parte por que muitos alunos de 4ª série não leem e não entendem um texto simples. Eles costumam ser os que terminam a 1ª série sem saber ler ou lendo precariamente. Nas séries seguintes, passam o tempo copiando a matéria do quadro-negro ou do livro didático. Ao serem perguntados sobre o que fariam para melhorar a qualidade da leitura e do texto produzido por esses estudantes, os profissionais que lecionam para a 2ª, 3ª ou 4ª série costumam dizer que não há o que fazer, já que eles foram mal alfabetizados e, além disso, as famílias não ajudam.
Nos últimos 25 anos, estive envolvida com programas de formação docente em serviço em todos os níveis possíveis: desde a implantação de uma unidade educacional até a formação em nível nacional. Essa experiência me dá condições de afirmar que não existem soluções mágicas para resolver em pouco tempo os problemas da escola brasileira. A qualidade da Educação – e especificamente da alfabetização – só melhorará quando as políticas educacionais forem um projeto de Estado e não de governo.
TELMA WEISZ é supervisora do Programa Ler e Escrever, da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo
Diante disso, me concentro numa questão: a competência da escola pública brasileira para produzir cidadãos plenamente alfabetizados, requisito mínimo para falar em Educação de qualidade. É preciso admitir que nossa incapacidade para ensinar a ler e a escrever tem sido responsável por um verdadeiro genocídio intelectual.
A existência de um fracasso maciço, o fato de ele ter sido tratado como natural até poucos anos atrás e a fraca evolução desse quadro em 40 anos comprovam como vem sendo penoso ensinar os brasileiros que dependem da rede pública. Pesquisas de campo mostram a enorme dificuldade que os educadores têm para avaliar o que os alunos já sabem e o que eles não sabem. Aqueles que produzem escritas silábico-alfabéticas e alfabéticas na 1ª série e que teriam condições de acompanhar a 2ª série – pois podem ler e escrever, ainda que com precariedade – são retidos. Por outro lado, os bons copistas e os que têm letra bonita ou caderno bem feito são promovidos.
Quando se trabalha com esse tipo de indicador, até avanços na aprendizagem acabam sendo prejudiciais. Muitas crianças que aprendem a ler começam a “errar” na cópia. Elas deixam de copiar letra por letra e passam a ler e escrever blocos de palavras, em geral unidades de sentido. Isso faz com que cometam erros de ortografia ou unam palavras. O que indicaria progresso é interpretado como regressão, pois, por incrível que pareça, nem sempre o professor sabe a diferença entre copiar e escrever.
Essa é uma dificuldade de avaliação comum nos quatro cantos do país e que explica em grande parte por que muitos alunos de 4ª série não leem e não entendem um texto simples. Eles costumam ser os que terminam a 1ª série sem saber ler ou lendo precariamente. Nas séries seguintes, passam o tempo copiando a matéria do quadro-negro ou do livro didático. Ao serem perguntados sobre o que fariam para melhorar a qualidade da leitura e do texto produzido por esses estudantes, os profissionais que lecionam para a 2ª, 3ª ou 4ª série costumam dizer que não há o que fazer, já que eles foram mal alfabetizados e, além disso, as famílias não ajudam.
Nos últimos 25 anos, estive envolvida com programas de formação docente em serviço em todos os níveis possíveis: desde a implantação de uma unidade educacional até a formação em nível nacional. Essa experiência me dá condições de afirmar que não existem soluções mágicas para resolver em pouco tempo os problemas da escola brasileira. A qualidade da Educação – e especificamente da alfabetização – só melhorará quando as políticas educacionais forem um projeto de Estado e não de governo.
TELMA WEISZ é supervisora do Programa Ler e Escrever, da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo
sábado, 30 de maio de 2009
Um ato de amor - Celso Antunes (3ª leitura compartilhada)
Hora do intervalo na escola estadual. Lá no pátio as crianças brincam, correm, brigam, conversam, paqueram. Na sala de professores, coloca-se assuntos em dia. Uns atualizam seus diários de classe, outros folheiam o jornal, a maioria conversa sobre o salário e tudo quanto ele jamais poderá comprar. De repente, a conversa é interrompida pelo ingresso repentino de uma jovem, com roupa de enfermeira, solicitando uma desesperada ajuda:
- Por favor. Será que alguém pode ajudar. Estamos lá no hospital, aqui ao lado, com um paciente "aberto" e o médico desmaiou. O anestesista nega-se a continuar a cirurgia e eu não sei o que fazer. Será que algum dos professores pode ir até lá e dar continuidade à operação?
Não. Infelizmente não. O ato cirúrgico é um procedimento altamente profissional e somente especialistas em saúde podem promovê-Io. O professor pode sentir extrema solidariedade pelo paciente e até pela enfermeira em seu santo desespero. Mas, nada pode fazer para ajudar. Nenhum professor é especialista em atos cirúrgicos.
Não é, também, especialista em atos jurídicos. Para isso existem advogados e, se chamados a defender um réu, certamen¬te teriam a dignidade de recusar. Toda sociedade brasileira com¬preende que o ato cirúrgico é para o médico, o ato econômico, para o economista, o ato jurídico. para o advogado ... e assim por diante. Compreende, enfim, que cada profissão se expressa pela execução de sua missão, através do exercício de um perito especialista no uso dessas habilidades.
Será que compreende, mesmo?
Infelizmente compreende em parte. O ato pedagógico. o mais nobre dos gestos de amor, é ministrado por professores, mas muitos crêem que também médicos, engenheiros, advogados, administradores, sapateiros, farmacêuticos, mecânicos, me¬teorologistas e sabe-se lá mais quem mais, podem "dar uma aula". Afinal, basta conhecer um assunto e ir lá à frente falar sobre o mesmo ...
Infelizmente poucos sabem que a verdadeira aula consiste em ensinar a aprender, treinar a atenção, desenvolver habilidades, fazer do conteúdo um instrumento para a descoberta de soluções novas. A sociedade brasileira, com raras exceções, ainda não descobriu que, se existem aulas que não levam nin¬guém a lugar algum, existem outras que constroem o ser humano e exploram toda incrível potencial idade de suas múltiplas inteligências.
A verdadeira aula é um nobre ato. O ato pedagógico é o ato do amor.
- Por favor. Será que alguém pode ajudar. Estamos lá no hospital, aqui ao lado, com um paciente "aberto" e o médico desmaiou. O anestesista nega-se a continuar a cirurgia e eu não sei o que fazer. Será que algum dos professores pode ir até lá e dar continuidade à operação?
Não. Infelizmente não. O ato cirúrgico é um procedimento altamente profissional e somente especialistas em saúde podem promovê-Io. O professor pode sentir extrema solidariedade pelo paciente e até pela enfermeira em seu santo desespero. Mas, nada pode fazer para ajudar. Nenhum professor é especialista em atos cirúrgicos.
Não é, também, especialista em atos jurídicos. Para isso existem advogados e, se chamados a defender um réu, certamen¬te teriam a dignidade de recusar. Toda sociedade brasileira com¬preende que o ato cirúrgico é para o médico, o ato econômico, para o economista, o ato jurídico. para o advogado ... e assim por diante. Compreende, enfim, que cada profissão se expressa pela execução de sua missão, através do exercício de um perito especialista no uso dessas habilidades.
Será que compreende, mesmo?
Infelizmente compreende em parte. O ato pedagógico. o mais nobre dos gestos de amor, é ministrado por professores, mas muitos crêem que também médicos, engenheiros, advogados, administradores, sapateiros, farmacêuticos, mecânicos, me¬teorologistas e sabe-se lá mais quem mais, podem "dar uma aula". Afinal, basta conhecer um assunto e ir lá à frente falar sobre o mesmo ...
Infelizmente poucos sabem que a verdadeira aula consiste em ensinar a aprender, treinar a atenção, desenvolver habilidades, fazer do conteúdo um instrumento para a descoberta de soluções novas. A sociedade brasileira, com raras exceções, ainda não descobriu que, se existem aulas que não levam nin¬guém a lugar algum, existem outras que constroem o ser humano e exploram toda incrível potencial idade de suas múltiplas inteligências.
A verdadeira aula é um nobre ato. O ato pedagógico é o ato do amor.
domingo, 17 de maio de 2009
"LIVRO - eu te lendo" (Lygia Bojunga) 2ª leitura compartilhada
Eu tive seis casos.
Casos de amor, eu quero dizer.
E, pra mim, um caso de amor é coisa de envolvimento mui¬to intenso.
Eu namorei bastante; flertei à beça; experimentei casamen¬to; mas casos mesmo foram seis. (E o bom é que eu não estou livre de outro ... )
Outra coisa boa: eu sempre falei neles todos com muito entusiasmo, e me sentindo muito à vontade. Feito eu queria fa¬lar hoje aqui. Quer dizer, todos não: teve um que eu acabei escondendo. E mesmo hoje, que eu vou falar nele, eu vou contar o milagre mas não vou dar o nome do santo.
Eu tinha sete anos quando ganhei de presente um livro do Monteiro Lobato chamado Reinações de Narizinho. Um livro grosso assim. Só de olhar pra ele eu me senti exausta. Dei um dos muito obrigada mais sem convicção da minha vida, sumi com o livro num canto do armário, e voltei pras minhas histórias em quadrinho.
Eu estava superfresquinha de recém ter aprendido a ler, e andava às voltas com história em quadrinho. Era um pessoal legal, eu gostava deles, mas, sei lá! era uma gente tão diferente da gente. Eles moravam nuns lugares que eu nunca tinha ouvido falar; eles tinham cada nome tão estranho (às vezes até acabando com h!), como é? como é mesmo que se diz esse Flash? Fla¬chi? Flachi Gordon? E se eu contava, por exemplo, eu hoje li que o Mandrake perdeu a cartola, tinha sempre alguém por per¬to aprendendo inglês pra querer mostrar que sabia mais que eu: não é assim que se diz, sua boba, é Mandreike.
Mandreike??
Comecei a achar que aquela história de ler não era uma coisa descomplicada feito descascar uma laranja, pular uma amarelinha, cantar junto a música que tocava no rádio.
E se em vez de ler, liam pra mim, aí mesmo é que a coisa não se descomplicava: o meu pai e a minha mãe liam história pra mim numa coleção de livrinhos pra criança que tinha lá em casa, tudo impresso em Portugal, e cheio de infantas, estalagens, es¬copetas, arcabuzes, abadessas rezando vésperas, raparigas na roca a fiar ...
O quê? Como é?
Lê de novo? Que que é isso?
E quando diziam, é português, não é, minha filha? eu acha¬va tão esquisito! mas não é a língua da gente?
Era.
Bom, mas então esse negócio de ler era um troço bem cha¬to, não era não?
E aí o meu tio, que tinha me dado Reinações de Narizinho (e que era um tio que eu adorava), chegou lá em casa e quis saber, então? gostou do livro? Eu fiz uma cara meio vaga.
Passados uns tempos ele me cobrou outra vez, como é? já leu? Não tinha outro jeito: tirei o livro do armário, tirei a poeira do livro, tirei a coragem não sei de onde, e comecei a ler: "Nu¬ma casinha branca, lá no sítio do Picapau Amarelo ... " E quando cheguei no fim do livro eu comecei tudo de novo, numa casinha branca lá no sítio do Picapau Amarelo, e fui indo toda a vida outra vez, voltando atrás num capítulo, revisitando outro, lendo de trás pra frente, e aquela gente toda do sítio do Picapau Ama¬relo começou a virar a minha gente. Muito especialmente uma boneca de pano chamada Emília, que fazia e dizia tudo que vi¬nha na cabeça dela. A Emília me deslumbrava! nossa, como é que ela teve coragem de dizer isso? ah, eu vou fazer isso também!
Mas longe de imaginar que eu estava vivendo o meu primei¬ro caso de amor.
Lá em casa eles me viam tão entregue a esse livro, tão quie¬tinha num canto, só eu e o livro, que eles me deram, correndo, uma porção de Lobatos. Eu li; eu experimentei eles todos; eu curti. Mas Reinações de Narizinho tinha me dado um prazer tão intenso, que era pra ele que eu voltava sempre ao longo da mi¬nha infância. Esse livro sacudiu a minha imaginação. E ela tinha acordado. Agora ... ela queria imaginar.
Esse acordar da imaginação começou a mudar tudo. De re¬pente, já não me bastava cantar junto a música que tocava no rádio só repetindo as palavras e mais nada. Eu me lembro de uma música que eu cantava sempre, e que falava numa tal Maria abrindo a janela numa manhã de sol e laralalá não sei o quê, mas que, agora, eu cantava querendo imaginar a janela: era verde? tinha veneziana? E a Maria como é que era? ela era gor¬da, ela era magra, ela tinha uma franja assim feito eu?
Na hora de pular amarelinha, a pedra que eu ia jogar já ficava no ar; a minha imaginação imaginando: e se em vez de jogar a pedra assim, eu jogo ela assim?
Mas o que a minha imaginação queria mesmo era voltar pr'aquele mundo encantado que o Lobato tinha criado, e ficar imaginando o tamanho e a cor da pedrinha que a Emília tinha engolido (e que não era pedrinha coisa nenhuma, era uma pílula falante); e ficar imaginando que jeito eu ia dar pra me encontrar com a Dona Aranha costureira, que tinha feito o vestido de casamento da Narizinho, e pedir pra, na hora do meu casamento, ela fazer o meu vestido também.
Imaginando. Imaginando. Mas tão longe de imaginar o que que é imaginar.
Eu não parei mais de ler.
Casos de amor, eu quero dizer.
E, pra mim, um caso de amor é coisa de envolvimento mui¬to intenso.
Eu namorei bastante; flertei à beça; experimentei casamen¬to; mas casos mesmo foram seis. (E o bom é que eu não estou livre de outro ... )
Outra coisa boa: eu sempre falei neles todos com muito entusiasmo, e me sentindo muito à vontade. Feito eu queria fa¬lar hoje aqui. Quer dizer, todos não: teve um que eu acabei escondendo. E mesmo hoje, que eu vou falar nele, eu vou contar o milagre mas não vou dar o nome do santo.
Eu tinha sete anos quando ganhei de presente um livro do Monteiro Lobato chamado Reinações de Narizinho. Um livro grosso assim. Só de olhar pra ele eu me senti exausta. Dei um dos muito obrigada mais sem convicção da minha vida, sumi com o livro num canto do armário, e voltei pras minhas histórias em quadrinho.
Eu estava superfresquinha de recém ter aprendido a ler, e andava às voltas com história em quadrinho. Era um pessoal legal, eu gostava deles, mas, sei lá! era uma gente tão diferente da gente. Eles moravam nuns lugares que eu nunca tinha ouvido falar; eles tinham cada nome tão estranho (às vezes até acabando com h!), como é? como é mesmo que se diz esse Flash? Fla¬chi? Flachi Gordon? E se eu contava, por exemplo, eu hoje li que o Mandrake perdeu a cartola, tinha sempre alguém por per¬to aprendendo inglês pra querer mostrar que sabia mais que eu: não é assim que se diz, sua boba, é Mandreike.
Mandreike??
Comecei a achar que aquela história de ler não era uma coisa descomplicada feito descascar uma laranja, pular uma amarelinha, cantar junto a música que tocava no rádio.
E se em vez de ler, liam pra mim, aí mesmo é que a coisa não se descomplicava: o meu pai e a minha mãe liam história pra mim numa coleção de livrinhos pra criança que tinha lá em casa, tudo impresso em Portugal, e cheio de infantas, estalagens, es¬copetas, arcabuzes, abadessas rezando vésperas, raparigas na roca a fiar ...
O quê? Como é?
Lê de novo? Que que é isso?
E quando diziam, é português, não é, minha filha? eu acha¬va tão esquisito! mas não é a língua da gente?
Era.
Bom, mas então esse negócio de ler era um troço bem cha¬to, não era não?
E aí o meu tio, que tinha me dado Reinações de Narizinho (e que era um tio que eu adorava), chegou lá em casa e quis saber, então? gostou do livro? Eu fiz uma cara meio vaga.
Passados uns tempos ele me cobrou outra vez, como é? já leu? Não tinha outro jeito: tirei o livro do armário, tirei a poeira do livro, tirei a coragem não sei de onde, e comecei a ler: "Nu¬ma casinha branca, lá no sítio do Picapau Amarelo ... " E quando cheguei no fim do livro eu comecei tudo de novo, numa casinha branca lá no sítio do Picapau Amarelo, e fui indo toda a vida outra vez, voltando atrás num capítulo, revisitando outro, lendo de trás pra frente, e aquela gente toda do sítio do Picapau Ama¬relo começou a virar a minha gente. Muito especialmente uma boneca de pano chamada Emília, que fazia e dizia tudo que vi¬nha na cabeça dela. A Emília me deslumbrava! nossa, como é que ela teve coragem de dizer isso? ah, eu vou fazer isso também!
Mas longe de imaginar que eu estava vivendo o meu primei¬ro caso de amor.
Lá em casa eles me viam tão entregue a esse livro, tão quie¬tinha num canto, só eu e o livro, que eles me deram, correndo, uma porção de Lobatos. Eu li; eu experimentei eles todos; eu curti. Mas Reinações de Narizinho tinha me dado um prazer tão intenso, que era pra ele que eu voltava sempre ao longo da mi¬nha infância. Esse livro sacudiu a minha imaginação. E ela tinha acordado. Agora ... ela queria imaginar.
Esse acordar da imaginação começou a mudar tudo. De re¬pente, já não me bastava cantar junto a música que tocava no rádio só repetindo as palavras e mais nada. Eu me lembro de uma música que eu cantava sempre, e que falava numa tal Maria abrindo a janela numa manhã de sol e laralalá não sei o quê, mas que, agora, eu cantava querendo imaginar a janela: era verde? tinha veneziana? E a Maria como é que era? ela era gor¬da, ela era magra, ela tinha uma franja assim feito eu?
Na hora de pular amarelinha, a pedra que eu ia jogar já ficava no ar; a minha imaginação imaginando: e se em vez de jogar a pedra assim, eu jogo ela assim?
Mas o que a minha imaginação queria mesmo era voltar pr'aquele mundo encantado que o Lobato tinha criado, e ficar imaginando o tamanho e a cor da pedrinha que a Emília tinha engolido (e que não era pedrinha coisa nenhuma, era uma pílula falante); e ficar imaginando que jeito eu ia dar pra me encontrar com a Dona Aranha costureira, que tinha feito o vestido de casamento da Narizinho, e pedir pra, na hora do meu casamento, ela fazer o meu vestido também.
Imaginando. Imaginando. Mas tão longe de imaginar o que que é imaginar.
Eu não parei mais de ler.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Mensagem às mães
Mãe,
de dentro de ti,
brotei...
Foi a tua dor
que me cuspiu
nas veias do mundo.
Foi pelo teu seio
que eu suguei
o único "quase eterno"
canto sublime.
Foram tuas mãos
que guiaram minhas
trêmulas pernas,
no instante mais vivo
da existência pueril.
Debaixo da tua pele
-que ia, devagar,
perdendo o viço-
engoli os anos.
E foi pelo teu beijo final
que, do meio das tuas pernas,
caí no fogo da vida real.
Feliz Dia das Mães!
de dentro de ti,
brotei...
Foi a tua dor
que me cuspiu
nas veias do mundo.
Foi pelo teu seio
que eu suguei
o único "quase eterno"
canto sublime.
Foram tuas mãos
que guiaram minhas
trêmulas pernas,
no instante mais vivo
da existência pueril.
Debaixo da tua pele
-que ia, devagar,
perdendo o viço-
engoli os anos.
E foi pelo teu beijo final
que, do meio das tuas pernas,
caí no fogo da vida real.
Feliz Dia das Mães!
(Fabiana Esteves)
Cronograma de aulas
TURMAS 1 e 2
2ª feira - manhã e tarde
E.M. RUY BARBOSA
MAIO - dias 4,11, 18 e 25
JUNHO - dias 1, 15, 22 e 29
JULHO - dia 6
TURMA 3
4ª feira - manhã
E.M. WALTER RUSSO
MAIO- dias 6, 13, 20 e 27
JUNHO - dias 3, 17 e 24
JULHO - dias 1 e 8
TURMA 4
5ª feira - tarde
E.M. WALTER RUSSO
MAIO - dias 7, 14, 21 e 28
JUNHO - dias 4, 18 e 25
JULHO - dias 2 e 9
2ª feira - manhã e tarde
E.M. RUY BARBOSA
MAIO - dias 4,11, 18 e 25
JUNHO - dias 1, 15, 22 e 29
JULHO - dia 6
TURMA 3
4ª feira - manhã
E.M. WALTER RUSSO
MAIO- dias 6, 13, 20 e 27
JUNHO - dias 3, 17 e 24
JULHO - dias 1 e 8
TURMA 4
5ª feira - tarde
E.M. WALTER RUSSO
MAIO - dias 7, 14, 21 e 28
JUNHO - dias 4, 18 e 25
JULHO - dias 2 e 9
Oração do início das aulas (1ª Leitura Compartilhada)
Deus, meu Deus. Autor da vida. Senhor da História. Estamos juntos em oração. Juntos como determinaste. E juntos sentimos a Tua presença e consagramos esse novo ano. E juntos pedimos-Te que possamos ser fiéis à nossa vocação.
Que neste novo ano, Senhor, os professores se lembrem da vocação de ensinar. Que sejam tocados pelo Teu amor, para que possam partilhar amor. Que estejam entusiasmados, cientes do sublime papel de tocar a alma e de ajudar o aluno a entender que vale a pena ser bom, que vale a pena aprender, e aprender sempre, para que sejam, ao mesmo tempo, mais sábios e mais humildes.
Que neste novo ano, Senhor, os alunos estejam mais receptivos. Que se abram para a eterna novidade da vida, da amizade, do amor. Que, nas salas de aula, o Teu espírito esteja presente, tocando no coração de todos eles, sem distinção. E que a carência que vem de famílias ausentes seja amenizada nestes espaços de luz.
Que, neste novo ano, cada funcionário se regozije de sua missão. Que ninguém se sinta diminuído, e que o respeito seja o guia de cada relação. Que a arrogância não encontre eco nesses espaços. Que a prepotência dê lugar ao olhar singelo de todos que precisam aprender. E Tu sabes, Senhor, que todos, sem distinção, precisam aprender.
Que, nessa escola, um clima de harmonia possa reinar. Que cada canto e recanto seja abençoado. Que os acidentes sejam pequenos e não retirem o sorriso e o encanto das pessoas que aqui vêm para exercitar a arte e a missão de construir a felicidade. Que sejamos todos acolhedores e nos sintamos todos acolhidos por estarmos juntos, aqui.
Que os pais possam estar mais presentes. Que se lembrem de que são os primeiros educadores e que não podem relegar à escola o seu papel de condutores de toda a vida. Que os pais se amem. Que a violência não encontre guarida na casa de nossos alunos. Que a serenidade vença a agressividade, e que o amor jamais tire folga.
Senhor, abençoa este novo ano! Queremos renovar nossa fidelidade ao Teu chamado. Queremos renovar nossa disposição de viver a vida a serviço de uma grande causa, da causa do amor. E que o amor, esse sentimento divino e humano, esse sentimento que sintetiza Tua essência, nossa essência, seja a razão de estarmos aqui.
Amém!
(Gabriel Chalita)
terça-feira, 5 de maio de 2009
Caro professor, cara professora
[...] as mudanças necessárias para enfrentar sobre bases novas a alfabetização inicial não se resolvem com um novo método de ensino, nem com novos testes de prontidão nem com novos materiais didáticos. É preciso mudar os pontos por onde nós fazemos passar o eixo central das nossas discussões. Temos uma imagem empobrecida da língua escrita: é preciso reentroduzir quando consideramos a alfabetização, a escrita como sistema de representação da linguagem. Temos uma imagem empobrecida da criança que aprende: a reduzimos a um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega um estrumento para marcar e um aparelho fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito cognoscente, alguem que pensa, que constrói interpretações, que age sobre o real para fazê-lo seu.
Emilia Ferreiro
[...] as mudanças necessárias para enfrentar sobre bases novas a alfabetização inicial não se resolvem com um novo método de ensino, nem com novos testes de prontidão nem com novos materiais didáticos. É preciso mudar os pontos por onde nós fazemos passar o eixo central das nossas discussões. Temos uma imagem empobrecida da língua escrita: é preciso reentroduzir quando consideramos a alfabetização, a escrita como sistema de representação da linguagem. Temos uma imagem empobrecida da criança que aprende: a reduzimos a um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega um estrumento para marcar e um aparelho fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito cognoscente, alguem que pensa, que constrói interpretações, que age sobre o real para fazê-lo seu.
Emilia Ferreiro
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