de dentro de ti,
brotei...
Foi a tua dor
que me cuspiu
nas veias do mundo.
Foi pelo teu seio
que eu suguei
o único "quase eterno"
canto sublime.
Foram tuas mãos
que guiaram minhas
trêmulas pernas,
no instante mais vivo
da existência pueril.
Debaixo da tua pele
-que ia, devagar,
perdendo o viço-
engoli os anos.
E foi pelo teu beijo final
que, do meio das tuas pernas,
caí no fogo da vida real.
Feliz Dia das Mães!
(Fabiana Esteves)
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